futuro na educação

Tecnologia na Educação: o que o futuro promete para o ensino

Novas soluções tecnológicas promoveram uma verdadeira revolução na transmissão do saber.

Os computadores já se tornaram parte indissociável da sociedade contemporânea. Basta olhar ao nosso redor para notar que a tecnologia está em praticamente todas as ações do nosso cotidiano. Está na comunicação, nas instituições financeiras, nos relacionamentos pessoais, no lazer….

Na educação, obviamente, o avanço tecnológico cresce a olhos vistos. A expectativa é que, até 2020, cerca de 380 milhões de estudantes estarão conectados a salas de aulas virtuais. Isto representa um movimento de US$ 24 bilhões e inaugura uma nova era na educação de crianças que já nascem com o chamado “DNA digital”.

Diante desta realidade, fica a pergunta: como as escolas podem fazer o melhor uso da tecnologia na educação para aprimorar o processo de aprendizagem dos seus alunos?

Não há dúvidas de que, nos dias de hoje os avanços tecnológicos já estão trazendo impactos positivos no ensino. Essas mudanças, ao contrário do que se possa pensar, vão bem além do investimento em novas tecnologias, e é sobre elas que vamos falar a seguir.

Na sequência, você entenderá de que maneira as soluções tecnológicas podem tornar o aprendizado mais agradável. Como elas estão criando um novo contexto para a absorção do conhecimento. Além disso, receberá dicas para traçar estratégias pedagógicas que permitam o desenvolvimento dos estudantes de maneira individualizada.

Caso tenha dúvidas, pergunte a seguir nos comentários. Boa leitura!

Tecnologia na educação: o futuro é agora

Desde a invenção do primeiro microprocessador, em 1971, até hoje, muita coisa mudou. Tanto que provocou a chamada Quarta Revolução na comunicação humana, depois da escrita, da criação do alfabeto e da imprensa.

A informação vem, desde então, sendo reorganizada em suas mais diferentes esferas, desde as formas de trabalho até a organização das empresas; desde as maneiras de nos comunicarmos até as formas de leitura; até mesmo a maneira de ouvirmos músicas mudou em função dessa permanente evolução tecnológica.

E na educação? De que forma podemos perceber esta mudança e quais suas consequências para o aprendizado da nova geração? Como a tecnologia na educação vem remodelando padrões que eram bem aceitos na ultrapassada Era Industrial?

Hoje, a tecnologia é extremamente útil ao aprendizado. Podemos dizer que seu desconhecimento gera o mesmo tipo de exclusão que sofre um analfabeto no universo da escrita.

Portanto, para entendermos os impactos da Era Digital na educação, há que se compreender a fundo sobre a necessidade das escolas entrarem em sintonia com este universo, cheio de novas nuances, e que vai bem além da pura e simples transmissão do saber.

Aprendizagem por Experimentação e Conteúdo Personalizado

Embora ainda prevaleça nas escolas brasileiras os métodos de ensino tradicionais já consolidados com o tempo (aquele de hierarquia rígida, onde o professor é o único detentor da informação; quando ele fala, o aluno escuta; ele dita, o aluno escreve), é preciso apontar que este modelo já não tem a mesma relevância para o mundo real.

Não há dúvidas de que, nos dias de hoje, a utilização de novas formas de interação on-line atende bem às novas necessidades dos alunos. Mas, para se pensar em um modelo escolar novo, não bastará garantir uma infraestrutura tecnológica eficiente.

Paulo Freire, patrono da educação brasileira, defendia que o aprendizado acontece de verdade quando o aluno é levado a compreender o que ocorre ao seu redor, a fazer suas próprias conexões e a construir um conhecimento que faça sentido para a sua vida.

Assim, o aspecto mais importante será o reposicionamento dos professores em relação ao saber e aos alunos. De modo a desenvolver neles as competências necessárias à resolução de problemas do mundo real.

É o que prega a chamada Educação 4.0, modelo no qual se incentiva a aprendizagem ativa do aluno através do learning by doing, que na tradução para o português, nada mais é do que aprender através da experimentação, projetos, vivências e muita “mão-na-massa”.

Tal modelo de ensino encontra respaldo nos vários projetos já desenvolvidos em todo país. Algo que também já foi comprovada por meio de diversas pesquisas. Caso dos dados retirados do Education at a Glance e do MEC (Ministério da Educação), compiladas pelo QEdu. Eles mostraram que, mesmo na configuração de sala de aula mais comum no país, o desafio de proporcionar um ensino significativo para cada estudante individualmente é imenso.

Comprovou-se que, numa classe com 25 alunos, por exemplo, os professores precisam lidar com 25 interesses; 25 talentos e 25 necessidades de aprendizagem diferentes. Entendeu-se que a educação precisa pressupor que cada aluno é único. Que possuem interesses e talentos próprios, e responde de forma única a estímulos de aprendizagem.

Por este motivo, o ensino personalizado tem se mostrado uma das tendências mais fortes da educação no Brasil. E também no mundo.

A Revolução Tecnológica: como promover na minha escola?

Entende-se que a Revolução Tecnológica nas escolas vai além do uso das novas tecnologias no cotidiano. Esta já não é mais a questão. Pois o uso da tecnologia já faz parte da vida das novas gerações fora da sala de aula.

O importante para os gestores e professores é saber como integrar as novas formas de ensinar e aprender ao planejamento e ao currículo escolar, e como criar estratégias pedagógicas voltadas a promover o desenvolvimento dos estudantes de maneira individualizada, respeitando as limitações e os talentos de cada um.

A seguir você confere algumas sugestões para promover em sua escola mudanças reais, voltadas às necessidades individuais de cada aluno:

1. Despertar a curiosidade e novas descobertas ao estimular nos alunos novas experiências através da cultura digital, construindo nas crianças novas competências.

2. Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras, ampliando possibilidades para alunos e professores e transformando a aprendizagem tornando-a mais motivadora e significativa.

3. Contribuir para a diminuição das reprovações e da evasão escolar, auxiliando os alunos com dificuldades de aprendizagem através da educação personalizada, e despertando o interesse deles para os estudos.

4. Aumentar a integração e o diálogo entre alunos e professores. Isto incentivará a autoconfiança, a afetividade, a autonomia e a socialização entre docentes e discentes.

5. Estimular alunos a aprenderem e a ensinarem. Isto pode aumentar, também, o diálogo com a família, em casa, sobre os assuntos vistos em aula.

GESTAO DEMOCRATICA

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