educação de qualidade

Educação de qualidade: como garantir uma e se destacar no mercado?

Você realmente sabe o que a sua escola precisa para oferecer uma educação de qualidade? Confira nosso post e tire todas as suas dúvidas!

Cada vez mais no Brasil, reafirma-se a enorme necessidade de investimentos em uma educação de qualidade com o intuito de reduzir as desigualdades sociais do país.

Porém, o conceito de qualidade, quando nos referimos a educação, ainda se mostra nebuloso. Além de bastante relativo de acordo com cada grupo social.

Entre as classes mais abastadas, é comum que se julgue uma escola como boa atentando-se, principalmente, à infraestrutura e a modernidade das instalações. Mas, infelizmente, pesquisas mostram que mesmo nessas escolas, os alunos estão passando pelas salas de aula e aprendendo muito pouco.

Neste post, você vai descobrir por que isso tem acontecido. Também vai entender como pode, de fato, oferecer uma educação de qualidade e, assim, fazer a diferença na sua comunidade e no futuro das crianças de sua escola.

Se tiver dúvidas, comente no final desta página.

Boa leitura!

Introdução – A falta de educação de qualidade no Brasil

Sabemos que o papel da escola vai bem além das avaliações e atribuições (como formar cidadãos, por exemplo). Só que não podemos esquecer que a educação tem como função principal facilitar o mundo do conhecimento.

Por isso, alcançar uma educação de qualidade implica na análise de muitos e diferentes fatores. Talvez, por este motivo, haja algumas controvérsias quando pretendemos definir o que pode ser, afinal, considerado um ensino de qualidade.

É bem fácil cair no erro comum de analisar a infraestrutura da instituição como o ponto chave que determina a qualidade da escola. Computadores, tecnologias, internet – tudo isso é muito valorizado pelos responsáveis.

São aspectos importantes, mas, não essenciais. Pessoas de classes menos favorecidas, muitas vezes, mensuram a qualidade da escola por comida boa ou por um professor que não falte com frequência.

Resultados da Prova Brasil e do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação) têm demonstrado, porém, que o Brasil ainda precisa avançar muito para ter uma educação de qualidade, e esta vai bem além da estrutura física ou da refeição oferecida pelas escolas.

De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Ideb da rede pública no 5º ano do Ensino Fundamental passou de 3,6 para 5,3, entre 2005 e 2013. Neste mesmo período, no 9º ano, esse crescimento foi de 3,2 para 4.

Embora pareçam números otimistas, a análise “Desigualdades educacionais no Ensino Fundamental de 2005-2013: hiato entre grupos sociais”, realizada pelos pesquisadores Chico Soares, Maria Teresa Alves e Flavia Xavier mostrou que a melhora consecutiva nos resultados a partir de 2005 não aconteceu de forma equitativa. Ela se deu especialmente entre os alunos de melhor nível socioeconômico da escola pública. Os mais pobres não conseguiram alcançar os níveis básicos de conhecimento.

Além disso, os últimos números do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2015 não são nada animadores. O Brasil encontra-se entre os oito piores países do ranking de aprendizado de jovens na área de ciências. Fica atrás de países como Trinidad e Tobago, Costa Rica, Qatar, Colômbia e Indonésia.

No Brasil, o PISA foi feito com 23.141 estudantes, de 841 escolas das 27 unidades federativas do Brasil. O país ficou na 63ª posição entre as 70 nações avaliadas nessa disciplina em 2015.

Além de ciências, também foram avaliados os aprendizados em matemática e português. E o país teve baixo desempenho em todas as disciplinas. Ainda em 2015, o Brasil foi o terceiro país com a maior taxa de alunos avaliados no PISA que afirmam ter repetido ao menos uma série no primário ou ensino fundamental: foram (36,4%), atrás da Argélia (68,5%) e da Colômbia (42,6%).

Finlândia: um exemplo a ser seguido

Um método muito em alta no Brasil é o das avaliações. Muitos creem que, quanto mais avaliações – não somente de alunos, mas de docentes -, melhor. Mas será que é necessariamente disso que as escolas estão precisando?

Países como a Finlândia, referência mundial pelo seu excelente sistema educacional, demonstram que essa pode não ser a chave, necessariamente. Lá, as crianças não são avaliadas por notas, mas sim por critérios descritivos, evitando comparações entre os alunos. Deste modo, o foco não é no desempenho dos estudantes, e sim no aprendizado de fato.

Isso sustenta a ideia dos especialistas que questionam a real eficácia das avaliações. Muitos afirmam que, ao tirar o prazer da leitura e do estudo, as provas distraem o importante: a aprendizagem. Além de colocar uma grande tensão nos alunos e professores, fomentando a competição e o engano.

A partir de 2016, o país nórdico começou a aplicar um novo método chamado “phenomenon learning” (que pode ser traduzido como ‘aprendizado experimental’).

Segundo este sistema, as aulas tradicionais são substituídas por projetos temáticos. Neles, os alunos se apropriam do processo de aprendizagem, tendo um papel ativo no planejamento das aulas.

Conclusão

O Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, recém-aprovado pela ONU, para a educação (ODS-4), a ser atingido até 2030 é: “Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.

Diante deste complexo cenário educacional do Brasil, é mais que necessário que o país reavalie seus métodos de ensino. É preciso adotar políticas que permitam mais igualdade no acesso à educação de qualidade.

E em sua escola? Como promover mudanças que, de fato, impactem positivamente o aprendizado dos seus alunos?

Nações como a Finlândia nos mostram que o interesse, o amor pela leitura, o gosto de aprender e a ausência de medo são ingredientes indispensáveis para uma educação de qualidade em qualquer idade.

Faça o uso de boas referências e tenha em sua escola metas claras, além de treinar uma equipe de professores comprometidos com um ensino que assegure que todos aprendam.

Não se esqueça de contar sempre com material de apoio adequado, e, além de atentar para a qualidade do ensino, permita que sua escola ofereça um ambiente adequado e favorável ao desenvolvimento e aprendizado das crianças!

GESTAO DEMOCRATICA

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1 Comentário

  1. Mari says:

    Essas ideias emointo boa ☺

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